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Autores:
Maria José De Rezende(Universidade Estadual de Londrina UEL) - mjderezende@gmail.com
Esta investigação busca mapear, sistematizar e analisar as proposições prescritivas, contidas em alguns documentos das Nações Unidas, em relação à necessidade de os diversos países voltarem seus esforços para a implementação de políticas internas e externas de imunização universal contra a Covid 19. Ações para tornar acessíveis as vacinas devem levar em conta, segundo a ONU, o mundo todo e não somente alguns grupos de países. Esta é uma pesquisa documental que busca desvendar o caráter político das indicações deste organismo internacional de que somente a solidariedade e a cooperação entre países, governantes, lideranças políticas e povos podem dar resultados favoráveis no combate à pandemia e suas implicações sanitárias, sociais, políticas e econômicas. A igualdade de acesso a vacinas é mostrada como núcleo central dos investimentos capazes de diminuir a vulnerabilidade e a insegurança sanitária no mundo atual. A análise dos argumentos indica que as perspectivas de solidariedade e cooperação fazem desvios de algumas questões que estão na base da desigualdade de acesso a vacinas: os desequilíbrios de poder entre países e dentro dos países, as dificuldades de compartilhamentos de patentes e tecnologias, a concentração de recursos e riquezas, que tornam remotas as chances de imunização universal.
